Ansiedade, alegria e stress acompanham o tardio retorno da EBL
Depois de pouco mais de dois anos de paralisação para sonhar com photoshop e drones, o apedrejado, mas heroico Lucas Casaes teve a ideia de retornar com as nossas pequenas alegrias daqueles dias fúnebres, seja por conta do trabalho, das mulheres ou da mesmice rotineira. E é fato que, até o presente momento, tem sido uma experiência no mínimo divertida.
Voltar a conversar com rostos conhecidos que não comunicávamos há anos é algo que, particularmente, me fez bem. Lidar com nomes de jogadores, muitas vezes desconhecidos, para que montássemos o melhor elenco em busca de bater em alguns indigentes na liga tem se mostrado muito divertido novamente. Mesmo com o tempo passado, certas coisas nunca mudam.
Quando participei da liga, ao auge da "punhetice" de 15 anos, me divertia como sempre me diverti jogando Modo Carreira e Master Liga. Hoje, aos 21, meu videogame se enche de poeira, mas a alma de adolescente fascinado por futebol voltou a ser motivada com esse retorno tardio da EBL. Quem diria que conversar com idiotas e aguardar simulações de Brasfoot fazia tanta falta. Porque tão tarde?
A ver os próximos capítulos do que pode ser, muito bem, uma projeção meteórica para uma reconstrução, ou uma tentativa frustrada de voltar à consistência que vimos durante a nossa adolescência. A EBL, ou CL para os mais íntimos, voltou com tudo.
Texto: João Vitor Segura
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